Onde estivemos?
perdidos, ambos, num mesmo olhar.
Fugimos,
e fixamos morada num ponto onde todas as dimensões foram uma única coisa:
verdade.
A verdade de nossos corpos e almas, a verdade humana do amor e da carne,
aquela coisa única que só sentimos ali.
Sim, estivemos lá,
naquela concretude de tempo,
naquela incerteza de espaço,
naquela perfeição de tudo,
na nossa alcova.
No ponto onde estivemos, estivemos a sós e completos.
Tu e eu,
fartos,
plenos,
gratos,
completos de amor.
4 comentários:
Salve, Uri! Perdoe a demora.
Estou incluindo teu endereço lá na biblioteca livre.
Abraço. Jean Scharlau.
PS - o atalho daqui para a biblioteca livre não está funcionando.
Simplesmente lindo!
Bjs e Feliz Páscoa!!
Sabe qdo vc bate o olho em alguma coisa e sabe o quanto aquilo é profundo mas não se conecta? Belas palavras como sempre, mas muito além de mim. Beijão pra vc, poeta apaixonado!
Adorei esta poesia! Tenho vontade de ficar aqui lendo os seus textos o dia inteiro. Espero que momentos assim sejam eternos e resultem em textos belos como este sempre. Bjs
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